domingo, julho 19, 2009

Michael Jackson


Eu não ia escrever sobre o Mito Michael. Fiquei muito triste com sua morte. MJ também fez parte de minha vida & a Vida de Michael era espantosa e comovente. Como muitos já escreveram: ele não teve nada de normal na sua vida.
E eu só vim aqui registrar um sonho que tive após sua morte. Deve ter sido um:
'como se' um 'adeus',
desses que nos permitimos a alguém que nos envolveu de um jeito encantador em determinada época e que, infelizmente, partiu. Foi um sonho simples como forma de adeus: MJ aparece como se fosse um amigo que eu não via há muito tempo, sua imagem já chega sorrindo. Eu olho para ele e pego seu rosto entre as minhas duas mãos, ele é meigo, doce, sorri e eu lhe digo: mas como você é perfumado e meigo, você é doce! O tempo todo ele sorri. O tempo todo ele é doce. O tempo todo ele é meigo. O tempo todo ele inspira felicidade.
(estranho?, que sabemos sobre a Vida?)
O sonho me comoveu. Não tenho a menor ideia de como fui ter um sonho assim. Não me saiu da memória, talvez eu sempre lembre do seu sorriso onírico quando ouvir: 'michael se foi' e acho que vamos ouvir isso por muito tempo, pois continuará retornando de formas outras além da presença física, muito além. Talento como o dele: raro.
*
No meu inconsciente tem muito do clip musical Thriller, eu era fascinada pelo clip (alguém conseguia não ser?) e MJ dessa época era lindo para mim, charmoso, atraente, cheio de vitalidade, e o movimento da arte parecia ter nascido no movimento do seu corpo! No entanto, o que ficou não foi a imagem do atraente dançarino, ficou: imagem doce. Dá para entender? Não dá, mas fico feliz em pensar que minha melhor lembrança sobre um dos maiores artistas do século XX, um verdadeiro mito, voltou em um sonho exatamente assim: no rosto meigo, de menino da Terra do Nunca, envolto em doçura e leveza, que chegou sorrindo. Quero ter para mim, embora isso pareça meio doido, que foi assim que eu me despedi de Você!, quero ter para mim, em minhas lembranças, que é assim que Você está agora: sorrindo, embora tudo.
sandra